
Carnaval em Uberlândia é uma beleza, ou você vai pra Avenida ser assaltado, ou então se reuni na casa de um amigo, em volta de um cinzeiro abarrotado e várias latinha jogadas. Escolhemos a segunda opção.
No toca CD improvisado, música sertaneja e pouco menos de meia dúzia de cornos, contando suas desventuras, e claro com mania de riqueza, achando que teve a segunda idéia mais genial do mundo – depois é claro da Microsoft – e que agora sai do sufoco, troca o carro, compra um apê e sai da vida proletária.
Oh vontade de ser rico... Não pra ir pra Tupaciguara, frase pronunciada num momento de insensatez, e sim pra pegar um carro importado, com “bufumfa” no bolso e sair por ai, chegar nos locais mais badalados, com mulheres gostosas semi-nuas e muita bebida.
De volta a realidade, pensemos no que nossas posses podem nos proporcionar, pouco mais do que estamos tendo e muito menos do que desejamos.
Vou narrar duas possibilidades que essa meia dúzia de cinco podem fazer.
Já que estamos próximos a funerária, a primeira sugestão seria ir chorar pela morte de alguém. Comer pão de queijo, tomar cafezinho e claro, o que nunca pode faltar num velório, rir pra Karaí contando piada.
A segunda, se os carros tiverem combustível é lógico, seria seguir rumo alguma cidadezinha próxima, beber até amanhecer, dormir na praça e voltar amanhã.
Possibilidades estranhas, a primeira meio sombria... Ir pra um velório é foda. A segunda mais ainda. Imagina essa quadrilha tonta na estrada, sem conseguir saber onde termina a pista e onde começa o barranco?
Ai cairíamos na primeira opção, mas ao invés de estarmos chorando pelo defunto alheio, estaríamos sendo velados pelos nossos entes queridos, e pelos nem tão queridos assim.
Quer sabe do que mais!!! Vamos beber por aqui mesmo, por que pelo menos aqui, quem manda é o Falcon, que é um personagem famoso e coordenador de produção de rádio da Prefeitura de Uberlândia.
Bom! Bom! Bom, num ta... mas ta legal.
Beijos e não me liga
Post by JuCatilango
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