sexta-feira, 26 de junho de 2009

2009 - Post 19

29/08/1958 - 25/06/2009


Olá catilangos, como estão!!!!?

É com muita tristeza que faço o post de hoje.

Faleceu na tarde de ontem, o eterno Rei do POP... o Polêmico Michael Jackson!

Ao invés de fazer um texto mela cueca sobre esse fantástico artista, vai ai o link do Blog do Tissa, que fez um post bem bacana sobre Michael.

Um abraço!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

2009 - Post 18

Olá Catilangueiros de plantão, como estão!?

Pois é, o último post bateu o recorde de comentários... Sem contar as manifestações via MSN que eu recebi. Umas positivas e outras negativas. Mas estamos ai pra isso. Não somos os donos da razão.

Vamos para o post dessa semana, que quero começar fazendo uma crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a obrigatoriedade do diploma para jornalista profissional.

Sinceramente, lamentável. Não por ser um jornalista FORMADO, mas por uma possível desestruturação na organização de comunicação nesse país. Agora, qualquer um pode se meter a besta de ser jornalista. E quem está formado? Será que seremos valorizados por isso? Qualquer um está preparado? E as responsabilidades civis?

A argumentação da advogada de defesa a não obrigatoriedade do diploma, a meu modo de ver, foi fraca, pois julgar que o diploma fere o direito liberdade de expressão e livre pensamento. “Mais do que indesejável, a exigência do diploma para jornalistas é impraticável. Como se proibirá o exercício da disseminação da informação pela internet?”, destacou a advogada, citando a proliferação dos blogs. Então já que ela defende a liberdade de expressão e ao livre pensamento, eu ACHO A SENHORITA UMA PUTA BEM RAMPERA, ADVOGADINHA DE PORTA DE CADEIA, AMANTE DE ALGUM CHEFÃO DO Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp), local onde trabalha. Não pode me processar, pois a constituição me da o direito de pensar isso sobre a senhora, não??????

Além desse argumento fajuto, desqualifica o que nós, que passamos pelos bancos das faculdades, de técnicas de aprendizagem. “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, afirmou Gasparian. Beleza! Acho que vou começar a ler o código civil e fazer a prova da OAB, será que deixam? É a mesma situação!!! Porém infelizmente, não enxergam dessa maneira! Deve ter algum parente doidinho pra assumir o posto de jornalista em algum lugar por ai!

Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, foi um duro golpe a classe dos jornalistas. “É um contrasenso. A sociedade exige profissionais extremamente especializados. Lamento que o Supremo tenha andado na contramão. Mas tenham certeza que nem o jornalismo e nem a nossa categoria vão desaparecer”, afirmou durante entrevista coletiva, após o fim do julgamento.

Os caras são tão... tão... tão... filhos de mães de casa de tolerância, que deixaram a cargo das empresas escolherem entre profissionais formados ou não. Resultado, apocalipticamente falando, salários desnivelados, profissionais despreparados, os bonitinhos mas ordinários trabalhando (o que já acontece hoje) e os bons profissionais desempregados!

Isso é Brasil!!! Terra onde o dinheiro fala mais alto que a moralidade. Onde as leis são brandas pra quem mata e rouba (principalmente políticos envolvidos em escândalos de corrupção).

Fonte: globo.com

terça-feira, 9 de junho de 2009

2009 - Post 17

Bom dia Catilangueiros de plantão! Hoje meu post é mais um desabafo de alguém que se sente desprezado por quem gosta!!! Essa não é a realidade apenas do autor do texto, mas de muitas pessoas que se apaixonam pela pessoa que julga a certa, mas que não é recíproco.

De que adianta fazermos de tudo pra não se apaixonar novamente na mesma intensidade que quando teve sua maior decepção amorosa? NADA. De que adianta um juramento feito para si, de que não sofreria mais por mulher nenhuma? NADA. Será que disfarçar um sentimento de “desprezo” está me matando???? Sim, está! Mas por quê??????

Por que não aprendemos com nossos erros e teimamos em continuar errando? Fazendo de tudo pra não receber nada!? Burrice??? Estupidez??? Masoquismo??? AMOR....

Amor: (latim amor, -oris) s. m.- 1. Sentimento que induz a obter ou a conservar a pessoa ou a coisa pela qual se sente afeição ou atração. 2. Paixão atrativa entre duas pessoas. 3. Afeição forte por outra pessoa. 4. O próprio ser que se ama. (Usado também no plural) 5. Ato sexual. 6. Brandura, suavidade. 7. Paixão ou grande entusiasmo por algo.

Que maldição... Que sentimento mais filho de uma puta, quando não estamos junto da pessoa que detém esse nosso amor... aff...

Como é bom chegar de noite, ter alguém pra te ligar perguntando como foi seu dia! Alguém pra sair nos fins de semana, se divertir no cinema, acompanhar em shows, pra te ajudar a freqüentar aqueles eventos familiares super legais (sic!), férias, dia dos namorados... Alguém que seja presente no seu dia-a-dia...

Já tive isso, perdi a liberdade de um homem solteiro. Mas é a liberdade que eu não gosto muito. Porém, é a que me acompanha, continuo sozinho, solteiro, sem a pessoa que quero

Deixo um trecho de uma música que eu não gostava, mas no momento escuto demais!

Um abraço a todos!

Evidências – Chitãozinho&Xororó - Videos 1 - 2

“...E nessa loucura de dizer que não te quero
Vou negando as aparências, disfarçando as evidências
Mas para que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
Eu sei que te amo,
Chega de mentiras, de negar meu desejo
Eu te quero mais do que tudo, eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida para você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim”

Post by ZéCatilango

terça-feira, 2 de junho de 2009

2009 - Post 16



Olá catilangueiros...

Como ainda continuo na minha instabilidade intelectual pra escrever qualquer coisa, vai ai um texto escrito pelo Jornalista Gabriel Brito sobre a lei de imprensa! 

Vlw...

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É imprescindível nova Lei de Imprensa para proteger o cidadão e a comunicação 

Gabriel Brito    

30-Mai-2009 

No último dia 30 de abril, o STF finalizou o processo de extinção da antiga Lei de Imprensa, revogando-a definitivamente depois de ter suspendido, em fevereiro de 2008, 22 dos 77 artigos de seu texto. Assim, abriu-se um enorme leque de dúvidas a respeito da regulamentação do exercício da profissão, além de muitas interrogações a respeito dos inumeráveis processos hoje em andamento, que agora podem adentrar o terreno do ‘vazio jurídico’. 

Para o jornalista Hamilton Octavio de Souza, chefe do departamento de jornalismo da PUC, é importante que se redija uma nova lei, com vistas a proteger a cidadania e a liberdade de acesso de todos aos meios de comunicação, ao lado da necessidade de se assegurarem instrumentos de controle da responsabilidade da informação. 

Entrevistado pelo Correio da Cidadania, Hamilton lembra que existem demandas urgentes, como as concessões de rádio e TV e a democratização da mídia, que precisam ser garantidas para que se mude algo de efetivo na atual correlação de forças. "O único instrumento que hoje regulamenta a comunicação é a Constituição, e ela não é cumprida. O resto é faroeste", sintetiza. 

Por fim, falando em democratizar, aponta que a Conferência Nacional de Comunicação, marcada para dezembro, poderá se transformar numa ‘farsa sob controle da mídia dominante’ caso não haja mobilização popular em torno dela. 

Correio Cidadania: O que você pensa da revogação da Lei de Imprensa? A esta altura, é de valor mais simbólico ou prático? 
Hamilton Octavio de Souza: Tem interferência em questões práticas, porque, embora a Lei de Imprensa seja um entulho da ditadura, regulamentava questões que ficaram sem regulação, como o direito de resposta, a questão da responsabilidade dos veículos, dos danos morais... Detalhava algo que, apesar de previsto no Código Penal, este não entra em alguns pormenores específicos que a Lei de Imprensa tratava. Assim, ela cria um vazio de legislação nesse momento. 
O Brasil precisa de uma lei que regulamente o funcionamento da comunicação social, que seja democrática, permitindo ao cidadão que se defenda e tenha acesso aos veículos, de maneira que possa se expressar. Não faz sentido que os meios fiquem isentos de sua responsabilidade nos ataques e matérias que fazem em relação a pessoas, empresas, entidades ou movimentos sociais. 
Portanto, a derrubada da Lei de Imprensa cria uma situação que deverá criar polêmicas sobre como fiscalizar e atuar nesta área sem lei específica. Além disso, em determinados casos, pode tanto prejudicar o cidadão como também a própria empresa de comunicação, pois dependerá da cabeça de cada juiz estabelecer o que se fazer em cada situação. 
Existem no momento milhares de processos de danos morais em andamento, causados por matérias veiculadas pela mídia. Se não se tem mais a lei que cuida disso, muitos juízes podem optar pelo arquivamento dos processos. 
Sendo assim, penso que o Brasil precisa de uma lei democrática, que pense na defesa do cidadão diante de algum ataque ou divulgação de informação que cause prejuízo à sua vida. 

CC: Dessa forma, podemos imaginar que esse citado vazio jurídico poderia ser ainda mais prejudicial para setores mais fracos da sociedade e com menor poder de expressão de suas idéias. 
HOS: Exatamente, porque as classes dominantes - políticos, autoridades, ricos em geral - têm acesso garantido aos meios de comunicação. Quem não o possui são os cidadãos comuns, o trabalhador, aquele que não tem nenhum tipo de pistolão, proteção de autoridades ou de gente rica e poderosa. É neste caso que a Lei de Imprensa era um instrumento que precisava ser revogado. Mas algo precisa ser deixado em seu lugar, construído sob a visão de defesa da cidadania, dos direitos humanos e do acesso do cidadão aos meios de comunicação. 

CC: Seriam esses os verdadeiros pontos fundamentais a serem tratados em uma eventual nova lei de imprensa, portanto. 
HOS: Sim, devemos caminhar para isso. É inacreditável que tanto o governo atual como os que se seguiram após o fim do regime militar – Sarney, que viveu a Constituinte, Collor, FHC, Lula – não tenham tomado a iniciativa de construir uma nova Lei de Imprensa, democrática e adequada aos direitos do cidadão de poder falar e se defender de ataques da mídia. Ninguém construiu isso e ficou o vazio. 
Na verdade, há um medo muito grande de regulamentação na área. Há demandas para regulamentação das concessões de rádio e TV, regulamentação de distribuição da verba de publicidade oficial, regulamentação dos canais de TV paga via satélite e da própria distribuição de conteúdo pela telefonia. São todos pontos sem regulamentação. 
Na verdade, é um caos deliberado, pois há integrantes da classe dominante, e principalmente empresários da comunicação, que têm interesse em atuar neste caos, pois levam vantagem. Sem regulamentação, fazem aquilo que lhes interessa empresarialmente. 

CC: E quais interesses mais específicos poderiam se impor, em detrimento de discussões mais prementes, no que tange uma regulamentação da função da imprensa? 
HOS: Temos uma situação inconstitucional na questão da radiodifusão. Isso porque a Constituição expressa, em seus artigos 220 e 224, que no Brasil não é permitido monopólio ou oligopólio nos meios de comunicação. 
No entanto, as redes que atuam no país possuem uma quantidade enorme de veículos a elas vinculados, constituindo um quadro de oligopólio, o que é ilegal, inconstitucional. É um caso de desrespeito à Constituição. 
Por exemplo, a questão das concessões de rádio e TV é prejudicada pela falta de uma legislação que estabeleça um critério claro sobre quais condições um veículo deve atender para obter a renovação de concessão. A concessão é dada para um período de 15 anos e, finalizado esse período, como aconteceu no ano passado, com várias emissoras renovando as suas permissões, não havia nenhum critério de avaliação. E os critérios poderiam se pautar em conferir se a emissora vem cumprindo aquilo estabelecido na Constituição. Lá, está escrito que a comunicação social tem de dar prioridade à informação, educação e cultura. E também que o sistema de comunicação deve ser público, privado e estatal. 
Temos um desequilíbrio muito grande nisso, com um sistema privado grande, uma pequena participação estatal e a inexistência do sistema público. Outro ponto estabelecido é que as redes de rádio e TV devem ter produção local e regional, a fim de estimular e preservar a cultura regional. Isso não é respeitado pelas redes, que transmitem uma programação nacional, sem apoio e estímulo à produção cultural regional. 
Ou seja, o único instrumento que hoje regulamenta a comunicação é a Constituição, e ela não é cumprida. O resto é faroeste. Quem tem mais poder de fogo atira como quiser. Dessa forma, estão nadando de braçada pela falta de controle dos meios. E está valendo tudo: proselitismo político, proselitismo religioso, transformar um canal em televenda de massa, um absurdo. 

CC: E você enxerga possibilidade de que o momento possa impulsionar um debate mais profundo sobre a democratização da mídia? 
HOS: Os setores ligados à luta pela democratização da comunicação, os movimentos sociais (que têm consciência da importância da comunicação em seus próprios processos de luta), vêm atuando no sentido de tentar colocar na agenda nacional a discussão deste tema. 
Acontece que a grande imprensa e seus principais veículos não entram na discussão. E possuem no governo um aliado, no caso o próprio ministro das Comunicações Helio Costa, que é um representante das grandes redes. Ao invés de chamar o debate, o ministério tenta abafá-lo. E aos grandes veículos não interessa convocar o debate, para eles está tudo ótimo e assim deveria continuar. 

CC: Qual a sua expectativa para a Conferência Nacional de Comunicação, marcada para dezembro e com apoio já declarado pelo presidente Lula? 
HOS: Essa Conferência só tem condições de avançar para alguma proposta de democratização se houver uma grande mobilização popular. Sem essa mobilização, será uma conferência manipulada pelo Ministério das Comunicações - como, aliás, já vem fazendo, através de controles nos estados, de maneira a fazer com que a participação dos delegados da representação que culminará na conferência configure um congresso sob controle dos setores da mídia dominante. Portanto, pode se transformar numa grande farsa. 
Só não o será se os movimentos populares e os setores que defendem a democratização fizerem grandes mobilizações pelo Brasil.