quarta-feira, 17 de junho de 2009

2009 - Post 18

Olá Catilangueiros de plantão, como estão!?

Pois é, o último post bateu o recorde de comentários... Sem contar as manifestações via MSN que eu recebi. Umas positivas e outras negativas. Mas estamos ai pra isso. Não somos os donos da razão.

Vamos para o post dessa semana, que quero começar fazendo uma crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a obrigatoriedade do diploma para jornalista profissional.

Sinceramente, lamentável. Não por ser um jornalista FORMADO, mas por uma possível desestruturação na organização de comunicação nesse país. Agora, qualquer um pode se meter a besta de ser jornalista. E quem está formado? Será que seremos valorizados por isso? Qualquer um está preparado? E as responsabilidades civis?

A argumentação da advogada de defesa a não obrigatoriedade do diploma, a meu modo de ver, foi fraca, pois julgar que o diploma fere o direito liberdade de expressão e livre pensamento. “Mais do que indesejável, a exigência do diploma para jornalistas é impraticável. Como se proibirá o exercício da disseminação da informação pela internet?”, destacou a advogada, citando a proliferação dos blogs. Então já que ela defende a liberdade de expressão e ao livre pensamento, eu ACHO A SENHORITA UMA PUTA BEM RAMPERA, ADVOGADINHA DE PORTA DE CADEIA, AMANTE DE ALGUM CHEFÃO DO Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp), local onde trabalha. Não pode me processar, pois a constituição me da o direito de pensar isso sobre a senhora, não??????

Além desse argumento fajuto, desqualifica o que nós, que passamos pelos bancos das faculdades, de técnicas de aprendizagem. “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, afirmou Gasparian. Beleza! Acho que vou começar a ler o código civil e fazer a prova da OAB, será que deixam? É a mesma situação!!! Porém infelizmente, não enxergam dessa maneira! Deve ter algum parente doidinho pra assumir o posto de jornalista em algum lugar por ai!

Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, foi um duro golpe a classe dos jornalistas. “É um contrasenso. A sociedade exige profissionais extremamente especializados. Lamento que o Supremo tenha andado na contramão. Mas tenham certeza que nem o jornalismo e nem a nossa categoria vão desaparecer”, afirmou durante entrevista coletiva, após o fim do julgamento.

Os caras são tão... tão... tão... filhos de mães de casa de tolerância, que deixaram a cargo das empresas escolherem entre profissionais formados ou não. Resultado, apocalipticamente falando, salários desnivelados, profissionais despreparados, os bonitinhos mas ordinários trabalhando (o que já acontece hoje) e os bons profissionais desempregados!

Isso é Brasil!!! Terra onde o dinheiro fala mais alto que a moralidade. Onde as leis são brandas pra quem mata e rouba (principalmente políticos envolvidos em escândalos de corrupção).

Fonte: globo.com

3 comentários:

Layla Tavares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Layla Tavares disse...

Pois é Sílvio... falar de amor dá mais audiência do que falar de trabalho. Então, pra movimentar isso aqui um pouco, vou começar com os comentários... =)

Eu não ofenderia tanto a advogada. O argumento de liberdade de expressão não ia convencer. Agora respondemos como um crime qualquer, seria cadeia na certa. =)
"Cozinheiros" como nós não têm moral pra discutir com advogados diplomados (e regulamentados).
No mais concordo com tudo.
Se a obtenção dos conhecimentos necessários para a boa formação do profissional não passa pelo ensino superior, passa por onde? Começa onde? Sabemos da precariedade de muitos cursos de jornalismo, não há como negar. Mas desobrigar a existência desse que é, na minha opinião, um requisito mínimo e oportunidade primeira de se entender a prática e todo o peso social da profissão, é dar um tiro no pé. Isso sem mencionar toda a questão trabalhista que se desarticula. Diploma não é garantia de profissionais éticos, mas é o ponto de partida para profissionais não ignorantes.

E continuemos na luta... quem sabe ainda não tiramos nossos papéis da gaveta?
(E eu acabei de postar um livro! hehehe)

cissa disse...

Se diploma não vale mais, muita gente vai ter que rebolar pra provar que é capaz.
Se eu fosse você silvio não me preocuparia muito com isso, mostre que é capaz e ponto final, tem muita gente que é formada e não sabe soletrar... É a vida!